quarta-feira, 17 de abril de 2013

Meninas faziam “ritual satânico” em escola da zona leste de Manaus




O conselheiro tutelar da zona leste 2, Francisco Castro, levou na tarde da quinta-feira (04), duas adolescentes de 12 anos de idade acompanhadas das mães à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais, para averiguar um possível “ritual satânico” que estaria acontecendo entre menores da Escola de Tempo Integral Irmã Gabriele Forgels, no bairro Puraquequara, zona leste da cidade.


As meninas estavam com os braços cheios de cortes, uma delas admitiu ter mais de 120 nos braços, barriga e pernas. Os ferimentos visíveis na pele das adolescentes têm um significado. 


Segundo elas, tudo fazia parte de um pacto que elas viram em um vídeo na internet. Uma delas disse ainda que fazia o ritual, para ver o pai que morreu há dois meses. 


Além dos cortes, o ritual consistia também em beber o sangue de outras pessoas. Como as duas moram no mesmo bairro, contaram que realizavam os rituais em uma casa abandonada. Velas e cruzes também eram usadas, segundo elas.


De acordo com o conselheiro Francisco Castro, oito adolescentes foram ouvidas e deram o mesmo depoimento. “Uma delas contou que já tentou matar a própria mãe com uma faca, depois de ouvir vozes durante a noite.”, disse Castro.


A mãe de uma das adolescentes disse que notou a filha estranha nos últimos meses, e quando observou os cortes pelo corpo foi a escola para conversar com a diretora, lá descobriu que um grupo de jovens estava na mesma situação.


Na delegacia, as adolescentes e as mães foram encaminhadas ao programa “Ame a Vida” para receberem assistência psicossocial, uma vez que o fato não é caso de polícia.


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